quarta-feira, abril 16, 2008

Não tem

Árduo jogo de se jogar ou ficar,
Todos os dias um rodeio linear
Não quero tantas certezas.
Quero ir de encontro
as mais improváveis belezas

Como um veleiro diante do mar,
Provável que chova ou que arda o sol.
Muitos ou poucos peixes no anzol,
Ou na maior calmaria ficar

Sempre tudo pode acontecer,
Mas apenas aqueles que se propõe
Podem ver e perceber as mudanças.
A todo instante um sentido ser

Agora já vou andando pois cansado ando,
olhando tudo e as vezes não vendo nada.
Pisando nas nuvens com a cabeça no chão
Só queria mais do que não sei,
mas não quero saber quando

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