terça-feira, agosto 10, 2010

Senhora Política

Como seria bom poder escolher com a certeza de que fariam o melhor para a sociedade, poder ver nos olhos de quem se exibe como alguém honesto e que viveu sua vida inteira em prol dos que precisam de mais suporte. Mas o que vemos? Vemos a mentira, a mesma mentira sendo contada repetidamente com frieza e descaso com a verdade.

Devemos assistir aos debates? Devemos ouvir suas promessas seus planos de governo? Sim devemos para que sempre no final poder reclamar e chama-los novamente de que? Mentirosos? Corruptos? Não! Chamaremos de políticos, palavras que não deveriam estar associadas a essa palavra, mas são essas as palavras que estão por trás desta cortina de seda.

O fato é que desde que a política ficou associada a esses crimes, deixamos de associar que seja fundamental e que deve ser correta. O que sabemos de política afinal? Os que prezam por acompanhar essa falcatrua, se sentem um pouco mais por dentro do que virá? Virá sempre mais do mesmo, não há o que temer. Estamos sempre certos de virá alguma armação.

São os mesmos velhos, são os mesmos métodos de marketing para colocar sempre à margem quem na verdade deveria se beneficiar da política.

É fato que existam exceções, apesar de raras, existem pessoas que estão lá e lutam contra essa maré de piranhas assassinas atrás de um boi. Mas que no final mudam pouco, ou quase nada, e qualquer mudança por menor que seja se torna uma chuva de água doce no lugar mais deserto e seco.

O que devemos fazer!? É uma pergunta que muitos fazem, mas quem sabe como lutar contra o poder que nós geramos e entregamos de mão beijada? Como cobrar é a exata pergunta, temos o poder de mudar. A dificuldade está em como nos organizar, não há mais como esperar que façam por nós o que deveria estar sendo feito, o dever cabe a nós de renovar e não recuar a decisão de mudança efetiva de todo o quadro político, a reforma deve ser feita onde está o problema.

Ficamos presos a decidir entre o menos ladrão, o que rouba, mas faz alguma coisa e são sempre os mesmos. A disputa entre eles para assumir o cargo de governante é palco de um verdadeiro combate, como quem quer assumir um trono, ser o rei dono de tudo e não quem vai doar-se para construir um país melhor ou a tal democracia.

Devemos nos negar ao voto, pois múltipla escolha fechada por eles não é, e nem passa perto de ser a tal democracia. Olhamos a nossa volta e não nos conhecemos, embora tenhamos todos os mesmos problemas, as mesmas frustrações de ver erroneamente que não podemos fazer nada. Mas podemos e devemos olhar e perceber que à nossa volta existem vidas que são como as nossas, não somos pequenas ilhas de desilusões e sim pessoas fortes, com a opção de viver o que sonhamos quando criança.

Andamos adaptando o que queremos à medida que nos é imposta certa realidade que não era para ser nossa, temos que ser uma sociedade, para termos uma política equivalente. Se somos todos estranhos uns aos outros e os mais próximos de nós são os famosos, artistas e POLÍTICOS, não temos nada!

Sofremos todos juntos, quietos como escravos, mas não somos!

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